Destaques do ano
· Em 2016, o lucro operacional subiu
0,9% e alcançou €10,8 bilhões, próximo ao topo da faixa visada
· Receita líquida atribuível aos
acionistas em 2016 teve alta de 4% e atingiu €6,9 bilhões
· Capitalização de Solvência II
atingiu 218% em 31/12/2016 contra os 200% de um ano atrás
· Conselho de Administração propõe
aumentar ainda mais os dividendos, passando de €7,30 para €7,60 por
ação
· Allianz lançará programa de buy-back
de ações no valor de até €3 bilhões
· Meta do lucro operacional para 2017
é de €10,8 bilhões, com margem de mais ou menos €500 milhões, salvo
imprevistos
Destaques do 4º trimestre
· Lucro operacional subiu 9,3 % e
chegou a €2,8 bilhões
· Receita líquida atribuível aos
acionistas aumentou 23% e passou a €1,7 bilhão
· Índice combinado passou para 94%,
ante 96,2% no quarto trimestre de 2015
· Margem de novos negóciosse manteve
firme em 2,9%
· PIMCO com entrada líquida de
terceiros de €5,9 bilhões
· Coeficiente custo-rendimento em
Gestão Patrimonial cresceu 1,7% passando a 61,4
Allianz 2016: outro ano
bem-sucedido
O Grupo Allianz entregou €10,8 bilhões
em lucro operacional em 2016, próximo ao topo da faixa visada. Esse
é o quinto aumento consecutivo nos resultados operacionais anuais.
A receita líquida atribuível aos acionistas cresceu 4%, em
comparação a 2015, levando a Allianz a aumentar ainda mais seus
dividendos que passaram a €7,60. A Allianz também lançará um plano
de recompra de ações (buy-back) de 12 meses no valor de até €3
bilhões, representando cerca de 4,2 % do seu capital acionário.
Sendo a maior seguradora da Europa em termos de valor de mercado, a
Allianz teve grandes avanços na implementação da sua estratégia
“Renewal Agenda” em 2016, colocando a empresa no rumo certo para
atingir suas metas para 2018.
O segmento Vida e Saúde teve o maior
crescimento no lucro operacional, com aumento de 9,3%, totalizando
€4,1 bilhões. Os resultados crescentes dos investimentos foram o
principal fator impulsionador. A margem de novos negócios aumentou
para 2,7% em 2016 comparada aos 2,2 % em 2015, demonstrando a
capacidade da Allianz em implementar mudanças estratégicas de forma
rápida e rentável, em resposta ao ambiente com baixas taxas de
juros.
O segmento Property & Casualty (todos
os seguros, exceto Vida e Saúde) teve resultado operacional de 4,2%
no ano devido, sobretudo, aos resultados mais fracos dos
investimentos, apesar do melhor desempenho na subscrição de riscos.
O índice combinado deste segmento, que mede a rentabilidade da
subscrição de riscos, aumentou 0,3% passando para 94,3%, impactado
em parte pelos baixos pedidos de indenização por catástrofes
naturais.
O segmento de Gestão Patrimonial
assinalou um marco importante, uma vez que a PIMCO gerou dois
trimestres consecutivos com entrada líquida de terceiros na segunda
metade de 2016. Houve aumento de 6,1% no total do patrimônio sob
gestão que passou para €1,871 trilhão no final do ano,
principalmente, devido aos efeitos positivos de mercado.
Contudo, um declínio nas taxas
decorrentes de AuM (bens de terceiros sob gestão) e nas taxas de
desempenho acarretou um decréscimo de 0,4% no lucro operacional. A
disciplina nos custos levou a um aumento no coeficiente
custo-rendimento que passou para 63,4% em relação aos 64,5% para o
segmento.
“A Allianz teve um ótimo 2016, com os
esforços investidos na nossa estratégia Renewal Agenda, que gerou
frutos. Todos os segmentos fizeram boas entregas graças ao
engajamento das pessoas e a nossa robusta base de capital, que nos
deixa em uma posição sólida”, declarou Oliver Bäte, CEO da Allianz
SE.
“Foi um ano cheio de surpresas, nem
todas bem-vindas, que desafiou muitas premissas, alimentou a
incerteza geopolítica e a volatilidade de mercado – e isso torna
difícil prever como será 2017. Ainda assim, nos sentimos bastante
confiantes para aumentar nossa meta prevista de lucro operacional.
O Grupo visa alcançar um resultado operacional de €10,8 bilhões,
com margem de mais ou menos €500 milhões em 2017, salvo eventos
imprevistos, crises ou catástrofes naturais”, completou Bäte.
Allianz devolve capital não utilizado
aos acionistas
A Allianz SE decidiu lançar um
programa de recompra de ações (buy-back) com um volume de até €3
bilhões, como parte de um plano anunciado anteriormente para
devolver o capital não utilizado do orçamento do Grupo para
crescimento externo no período de 2014 a 2016. Com base no preço de
fechamento de €156,85 por ação em 10 de fevereiro de 2017, isso
representaria aproximadamente 19,1 milhões de ações ou 4,2 % do
capital acionário.
O programa de buy-back está previsto
para ter início em 17 de fevereiro de 2017 e deverá durar não mais
que 12 meses. A Allianz SE cancelará as ações recompradas e
publicará atualizações periódicas sobre o programa. A implementação
plena do programa, conforme previsto, está sujeita a um índice
mínimo sustentável de Solvência II da ordem de 160%.
Gestão de capital fica mais
flexível
Por meio da gestão de capital, o Grupo
Allianz visa a um equilíbrio entre um rendimento atraente e o
investimento em crescimento rentável. Em 2014, o Grupo ajustou o
coeficiente de payout aos acionistas para 50% da receita líquida
atribuível aos acionistas. O Grupo também separou 20% da renda
líquida atribuível a cada ano para crescimento externo e tencionava
remunerar qualquer porção não utilizada do seu orçamento a cada
três anos, a partir do final de 2016.
O Conselho de Administração e o
Conselho Supervisor decidiram, então, simplificar a gestão de
capital do Grupo para torná-la mais flexível. No futuro, 50% da
renda líquida atribuível do Grupo ainda serão devolvidos aos
acionistas sob forma de dividendos periódicos. A Allianz também tem
em vista manter os dividendos periódicos por ação pelo menos no
nível pago no ano anterior.
Contudo, a Allianz não pretende mais
vincular seu orçamento operacional para crescimento externo aos
pagamentos aos acionistas em um ciclo de três anos. Em vez disso,
metade da receita líquida deverá ser usada, se considerar adequado,
para financiar o crescimento ou será devolvida aos acionistas de
forma flexibilizada. Isso continuará sujeito a um índice
sustentável de Solvência II acima de 160%.1
1 – Essa é a intenção atual da
administração e poderá ser revista futuramente. Da mesma forma, a
decisão referente aos pagamentos de dividendos num determinado ano
qualquer está sujeita a propostas de dividendos específicas por
parte dos Conselhos de Administração e Supervisor, sendo que cada
qual poderá escolher discordar dessas medidas, se apropriado sob as
circunstâncias então vigentes, bem como mediante aprovação da
Assembleia Geral Anual.
Grupo: desempenho em Vida e Saúde
impulsiona crescimento em 2016
Lucro por ação em 2016 sobe 4% e chega
a €15,14O
lucro operacional em 2016 cresceu 0,9
% em comparação a 2015 e totalizou €10,8 bilhões euros,
aproximando-se do topo da faixa visada. O aumento da renda líquida
foi impulsionado pelo aumento de 9,3% no lucro operacional do
segmento Vida e Saúde, em grande parte devido a uma margem de
investimento ampliada.
A perda operacional permaneceu sem
alterações em relação ao ano anterior, incluindo o impacto negativo
pela venda da empresa sul-coreana.
No geral, a renda líquida atribuível
aos acionistas subiu 4% passando a €6,9 bilhões. O lucro básico por
ação (EPS) subiu 4% ficando em €15,14. A rentabilidade sobre
capital próprio foi de 12% em 2016 (12,5% em 2015), pois a força do
capital cresceu mais rápido do que os rendimentos.
4º trimestre: lucro operacional sobe
9,3% e passa a € 2,8 bi O lucro operacional subiu 9,3%, passando a
€2,8 bilhões no 4º trimestre, em grande parte devido ao melhor
resultado de subscrição de riscos no segmento Property & Casualty
(todos os seguros, exceto Vida e Saúde), cujo lucro operacional
cresceu 16,4%.
4º trimestre: receita líquida sobe 23%
O resultado não-operacional majorado também ajudou no aumento da
receita líquida atribuível aos acionistas, que subiu 23% passando a
€1,7 bilhão no quarto trimestre. O lucro básico por ação (EPS) no
trimestre aumentou para €3,83 (€3,12).
Solvência II registra 218% no final do
ano O índice Solvência II subiu para 218% no final de 2016,
comparado aos 200% de 31/12/2015. Isso se deveu primeiramente à
geração de capital operacional e à venda das operações coreanas de
seguro Vida.
Gestão de Patrimônio em 2016 “A
Allianz teve um fim de ano glorioso, apesar das duras condições de
mercado, levando a administração a propor novo aumento dos
dividendos. A empresa registrou seu quinto aumento consecutivo no
lucro operacional anual, com base nas continuadas atuações
positivas em todos os segmentos de atividade, colocando, assim, a
empresa no caminho para atingir as metas de 2018 da estratégia
“Renewal Agenda” da companhia”, afirma Dieter Wemmer, CFO da
Allianz SE.
Seguro Property & Casualty:
crescimento interno de 2016 continua forte
Crescimento interno de 3,1% no ano de
2016 Em 2016, os prêmios brutos subscritos se mantiveram firmes em
€51,5 (€51,6) bilhões.
Ajustados os efeitos cambiais e de
consolidação, o crescimento interno se manteve forte com 3,1%,
impulsionado, sobretudo, pelos desdobramentos positivos na Turquia,
Alemanha e na Allianz Worldwide Partners. O lucro operacional para
2016 diminuiu 4,2% em relação a 2015, ficando em €5,4 bilhões,
devido ao menor rendimento dos investimentos. O índice combinado
para o ano todo subiu 0,3% em 94,3 %. 4º trimestre: prêmios brutos
subscritos crescem 2,4%
Os prêmios brutos subscritos no
segmento cresceram 2,4%, passando para €11,2 bilhões no quarto
trimestre. Ajustados os efeitos cambiais e de consolidação, o
crescimento interno foi de 3,6%, impulsionado por um efeito de
volume positivo de 2,% e por um efeito de preço positivo de 1,6 %.
4º trimestre: índice combinado melhora e chega a 94% Em relação ao
4º trimestre de 2015, o lucro operacional aumentou 16,4%,
registrando €1,4 bilhão. O resultado na subscrição de riscos
melhorou, beneficiando-se das baixas indenizações por catástrofes
naturais e grandes perdas. O índice combinado melhorou 2,3% e ficou
em 94%.
4º trimestre: avaliação de gestão “O
crescimento aumentou em Property & Casualty no trimestre, com
volume e preço contribuindo para um melhor resultado. Allianz
Worldwide Partners e a Turquia ajudaram a impulsionar esse
crescimento, assim como a Alemanha”, declarou Wemmer. “Estamos
avançando firmemente rumo a nossa meta de 94% para o índice
combinado de 2018.”
Vida e Saúde: margem de investimento
em 2016 impulsionou aumento no lucro operacional
2016 exibiu ganhos sustentáveis na
margem de novos negócios Em Vida e Saúde, o lucro operacional
cresceu 9,3% e passou para €4,1 bilhões. Isso se deveu à margem de
investimento ampliada. A mudança visada para produtos eficientes em
termos de capital se refletiu no aumento da margem de novos
negócios que ficou em 2,7% para o ano todo. Como consequência, o
valor dos novos negócios cresceu 21,7% passando a €1,4 bilhão se
comparado a 2015.
4º trimestre: lucro operacional de
€1,1 bi O lucro operacional encolheu 1,7%, em relação ao 4º
trimestre de 2015, e ficou em €1,1 bilhão. Isso se deve em parte à
participação maior dos detentores de apólices na Alemanha,
compensada pela margem de investimento mais elevada nos EUA.
Valor de novos negócios alcançou €420
milhões e margem alcançou 2% no 4° trimestre O valor dos novos
negócios aumentou 6,4% passando para €420 milhões no trimestre. A
margem de novos negócios permaneceu estável em 2,9%. Devido a
mudanças na estratégia, os prêmios mudaram para produtos com alto
rendimento de capital, porém, os rendimentos de mercado mais baixos
pesaram nos resultados.
4º trimestre: avaliação de gestão “A
Allianz está mudando com rapidez rumo a produtos do ramo Vida que
geram melhores retornos para os clientes. Essa mudança estratégica
favoreceu igualmente os acionistas da Allianz, o que refletiu no
acréscimo de 2,9% em novos negócios no último trimestre de 2016,“
diz Dieter Wemmer.
Gestão Patrimonial: fluxos da PIMCO se
mantiveram positivos no 4° trimestre e eficiência melhorou
2016 apresentou melhor relação
custo-rendimento Os bens de terceiros sob gestão tiveram aumento de
€85 bilhões em 2016, principalmente devido aos efeitos positivos de
mercado. A renda operacional caiu 7,1% e ficou em €6 bilhões, por
causa de menores taxas. Como esperado, o lucro operacional caiu 4%
e ficou em €2,2 bilhões de euros, pois o declínio nas receitas foi
apenas parcialmente compensado pela redução das despesas
operacionais. Os custos de pessoal mais baixos na PIMCO
contribuíram para o decréscimo geral de 8,7% nas despesas
operacionais do segmento. A relação custo-rendimento aumentou para
63,4% em relação aos 64,5% do ano passado.
4º trimestre: lucro operacional de
€640 milhões O lucro operacional subiu mais no quarto trimestre do
ano, chegando a €640 milhões, já que despesas operacionais em
declínio foram mais que suficientes para compensar as receitas
operacionais mais baixas no segmento.
CIR chegou a 61,4% no 4º trimestre A
relação custo-rendimento (CIR) para o segmento aumentou 1,7%
ficando em 61,4% no 4° trimestre, devido cortes nas despesas
operacionais, que superaram o declínio nas receitas. Na PIMCO a
relação custo-rendimento aumentou para 56,9% (contra 60,2% no 4°
trimestre de 2015).
Entradas líquidas de terceiros de €1,7
bi no 4º trimestre Comparado a 30/9/2016, os bens de terceiros sob
gestão aumentaram em €34 bilhões passando a €1,361 trilhão no final
do 4º trimestre, devido, sobretudo, aos efeitos cambiais
favoráveis. O trimestre teve entradas líquidas de terceiros de €1,7
bilhão, impulsionadas por €5,9 bilhões em entradas líquidas na
PIMCO, parcialmente compensadas por saídas liquidas de €4,2 bilhões
na Allianz Global Investors.
4º trimestre: avaliação da gestão “O
turnaround da PIMCO está em ordem, já que o 4° trimestre foi o
segundo período consecutivo reportado com entradas líquidas de
terceiros positivas. Os cortes nos custos, especialmente em
compensação variável, ajudaram a equilibrar declínios de receita e
elevaram ligeiramente o lucro operacional no trimestre,” afirmou
Dieter Wemmer.
Allianz Brasil: metas estabelecidas
para 2016 cumpridas
Em 2016, a Allianz Seguros,
subsidiária brasileira do Grupo Allianz, apresentou acréscimo de
2,5% no prêmio emitido líquido, sobre 2015. Também foi registrada
melhora no índice de sinistralidade, da ordem de 6,6%. Já o
resultado líquido de 2016 é justificado por meio de dois eventos
extraordinários. A performance obtida em 2016 já era esperada. O
resultado líquido foi influenciado, principalmente, pelo reforço
nas reservas do produto Vida e pelas mudanças regulatórias,
relativas a créditos tributários. Excluindo os eventos
extraordinários, o resultado líquido da seguradora apresentou uma
melhora expressiva, da ordem de 51%.
Miguel Pérez Jaime, presidente da
Allianz Seguros, demonstra expectativas bastante positivas para
2017 ao sinalizar que a seguradora está em meio a um grande projeto
de transformação, que envolve todas as áreas da companhia e com
importantes inovações em produtos, nas áreas comercial e de
atendimento e entrega a clientes. “O processo caminha a passos
largos e as mudanças em curso têm se mostrado efetivas, não apenas
pelos resultados alcançados nos últimos meses, como também pela boa
aceitação e perspectivas positivas vindas da força de vendas da
companhia e do nosso principal canal de distribuição, o corretor de
seguros”, diz Pérez Jaime. E isso pôde ser comprovado recentemente
durante a Convenção de Vendas, que contou com a presença da área
Comercial da seguradora, e o Encontro Nacional dos Corretores, onde
estiveram os 150 parceiros que mais produzem com a Allianz.