O ministro da Saúde, Ricardo
Barros, voltou a defender nesta quarta-feira (13) a criação de
planos de saúde "populares", com cobertura menor do que a ofertada
pelos planos atuais, como forma de reduzir os gastos do governo e a
demanda no SUS.
"Se colocarmos 20 milhões de vidas
nos planos populares por R$ 80, estamos colocando R$ 20 bilhões
[por ano] no financiamento da saúde", afirmou, durante audiência na
Câmara dos Deputados convocada para falar sobre as ações do governo
na saúde.
Segundo o ministro, o cálculo é uma
estimativa do valor que pode ser movimentado na saúde privada com a
migração de usuários hoje atendidos no SUS. Questionado, Barros
nega que os números apresentados sejam uma meta já definida. "O
ideal é que fossem 100 bilhões, ou 200 e 300 bilhões [por ano].
Quanto mais recursos para a saúde, melhor", disse.