A alta nos custos com
consultas, exames, terapias e internações foi superior à
inflação
O Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS) divulgou o índice de variação de custos
médico-hospitalares que aponta que os custos das operadoras de
planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações,
cresceram 15,4% nos 12 meses encerrados em março de 2015.
O índice é superior à variação da
inflação geral no País, medida pelo IPCA, que registrou alta de
8,1% no mesmo período. Apesar da taxa elevada, o índice ficou
abaixo do registrado no mesmo mês em 2014, quando apresentou o
maior valor da série histórica: 18,2%.
Para falar sobre o assunto o
programa Revista Brasil entrevistou o superintendente executivo do
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, Luiz Augusto Carneiro.
Ele explica que pegando uma grande média de mercado de todas as
operadoras do Brasil que cobrem mais de 50 milhões de brasileiros,
metade do custo é normalmente com internações, o segundo maior
componente são os exames, depois consultas e outras despesas e
terapias.
“Não existe risco de quebradeira
generalizado, porque as operadoras são bem heterogêneas, porém se a
gente pegar o ano fiscal de 2014, somente as operadoras com mais de
100 mil beneficiários, as operadoras grandes, elas tiveram receita
maior que despesa. As operadoras de médio e pequeno porte tiveram
prejuízo em média,” informa Luiz Augusto.
Confira mais informações ouvindo a
entrevista na íntegra no player acima.
O Revista Brasil é uma produção das
Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio
Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.