Para isso, é fundamental contratar
uma proteção que seja adaptada ao seu tipo de negócio
Responda rápido: entre uma loja de
roupas e um açougue, qual desses comércios sai mais prejudicado se
houver interrupção da energia elétrica durante várias horas? A loja
pode ficar sem sistema e deixar de vender, mas o açougue, além de
não vender, possivelmente perderá quilos e mais quilos de carnes,
deteriorados por falta de refrigeração.
SAIBA MAIS Conheça o projeto
Empreender do Sebrae Com essa comparação, o analista Adalberto
Luiz, da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do
Sebrae, demonstra porque, antes de fazer um seguro empresarial, o
empreendedor precisa avaliar as características de seu negócio, os
riscos a que está sujeito e as coberturas necessárias. “Não adianta
contratar um seguro generalista, um pacote pré-formatado, porque
ele pode não cobrir uma necessidade específica, e o segurado ainda
vai pagar por coisas inúteis”, afirma o analista. “Para um açougue,
ficar sem energia representa um grande problema, logo a cobertura
para esse risco deve ser maior. Já para uma loja de roupas, é
obrigatório garantir-se contra incêndios e roubos, que são riscos
evidentes.”
A importância do seguro para
pequenas e microempresas foi debatida em palestra promovida em
Brasília pelo Sebrae e Banco Central, durante a programação da 2ª
Semana Nacional de Educação Financeira, em março. O recado
transmitido pela entidade foi que, por falta de um seguro adequado,
uma empresa que sofre um acidente pode vir a falir: “No caso de um
dano de grande monta, a indenização precisa ser suficiente para o
empreendedor começar tudo de novo, comprando de equipamentos a
insumos. Sem um seguro adequado, a empresa, em caso de algum
sinistro, pode acabar quebrando”, afirma Adalberto Luiz. Ele
recomenda, como forma ideal de prevenção, que o empresário conte
com a ajuda de um corretor capaz de lhe apresentar propostas de
diferentes companhias adequadas aos mais variados tipos de
negócios.