Em
fevereiro deste ano, a Fundação Getulio
Vargas foi autorizada pela Susep a atuar na formação e
habilitação de corretores, por meio da FGV
Conhecimento. “A nossa primeira iniciativa foi lançarmos o
exame, até porque a FGV Conhecimento tem uma
especialização em certificações, nós fazemos os exames da OAB,
concursos públicos e o ENEM, por exemplo”, diz Maria
Alicia Lima Peralta, coordenadora Executiva
do Programa de Habilitação em Seguros da FGV
Conhecimento.
Para
o curso de formação, o ponto de partida foi ouvir o mercado de
seguros. “Nós fomos em várias instituições, empresas e ouvimos
executivos para entendermos as demandas, para qual direção o
mercado vai e o que é mais relevante para aproximar o corretor da
realidade dele. Pensamos no que ele precisa para desempenhar bem a
sua profissão”, afirma Julio Cezar Pauzeiro,
professor e coordenador da área de Finanças do Programa
de Habilitação em Seguros da FGV Conhecimento.
Julio Cezar Pauzeiro, professor e coordenador da área de
Finanças do Programa de Habilitação em Seguros da FGV
Conhecimento
O
resultado foi a criação de um curso dividido em dois módulos,
ministrado por um time de executivos que são do mercado de seguros
e professores da própria Fundação Getulio Vargas. São eles: o de
habilitação, com um conteúdo exigido pela Susep para a habilitação
do corretor. Ele tem duração de 130 horas ou cerca de três
meses.
Já o
módulo inovação não é obrigatório para a
habilitação, portanto, é opcional, mas foi pensado para formar o
corretor de acordo com a realidade atual. “Nesse módulo, nós
colocamos conteúdos que entendemos que elevam o corretor para um
patamar do mercado atual, com marketing digital, disciplinas de
relacionamento com o corretor, market place e saúde suplementar”,
cita Maria Alicia.
Flexível
Maria Alicia Lima Peralta, coordenadora Executiva do
Programa de Habilitação em Seguros da FGV Conhecimento
Ambos os módulos são totalmente on-line, com aulas ao vivo e que
também são gravadas, o que permite aos alunos assistirem no momento
que puderem, porém, sem a interação com os professores. Além das
aulas, os professores desenvolveram conteúdos em outros formatos,
como em podcast, vídeos, games e em e-book, o que traz um
dinamismo para o aprendizado do corretor. E por ser online, podem
participar os interessados em de qualquer lugar do país e para o
exame, há a opção dele ser feito on-line, ou presencial, na FGV do
Rio de Janeiro ou de São Paulo.
Além
da flexibilidade, Maria Alicia destaca a
duração do curso de habilitação. “Hoje, se leva muitas horas para
completar a habilitação e nós fizemos um curso mais compacto (130
horas), com um modelo básico que é o que precisa para o corretor se
habilitar”, ela destaca também o time de professores. “Tanto
da Fundação Getulio Vargas como os
executivos do mercado de seguros abraçaram a ideia numa paixão.
Estamos muito felizes por conseguirmos juntar esse grupo”.
As
informações sobre a inscrição para o exame de habilitação estão
disponíveis no portal. A partir de
setembro as inscrições para o curso, que começa em outubro, estarão
disponíveis.