Rio - Recentemente a Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou a regulamentação de dois modelos de oferta de planos de saúde: a coparticipação e franquia. Se para as operadoras de saúde a medida ameniza os custos dos serviços, para o consumidor a nova regra pesará no bolso e inviabilizará o pagamento de vários procedimentos. Órgãos como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), a OAB e a Associação Brasileira de Procons assinaram uma carta em repúdio à proposta.
Nela, as entidades listam diversos prejuízos ao consumidor. Um deles é a criação de um teto de 40% para a coparticipação no pagamento de procedimento médico, lembrando, é claro, que esse percentual poderá ser ainda maior. Outra crítica das entidades diz respeito ao valor máximo cobrado pela franquia já que o limite de pagamento pode chegar a mais que o dobro da mensalidade. Nos últimos 3 anos, os planos de saúde perderam mais de 3 milhões de clientes. Medidas como estas só contribuem para que o plano de saúde se torne um sonho cada vez mais distante do brasileiro.