Médico e coronel da Polícia Militar de
Mato Grosso, Juliano Canavarro, o cirurgião que devolve a silhueta
perfeita par quem abusou os quilos a mais, inaugura nesta
segunda-feira, no hospital Jardim Cuiabá, mais um método de
cirurgia bariátrica que promete revolucionar este tipo de
tratamento contra a obesidade e dar ao paciente uma melhor condição
de recuperação no pós-operário e de vida.
A nova técnica de cirurgia bariatrica,
desenvolvida nos Estados Unidos e que será pioneira em Mato Grosso,
será realizada sem cortes, com os instrumentos sendo introduzidos
pela boca do paciente até seu estômago, como se fosse um exame de
endoscopia. Ali, o cirurgião Juliano Canavarros e sua equipe farão
a redução através de aparelhos observados por vídeos. Segundo o
médico serão suturadas pregas no estômago do paciente, diminuindo
seu tamanho.
“A opção não é invasiva e não precisa
de incisões. Os pacientes são anestesiados e o procedimento é feito
por uma equipe especializada”, explico o cirurgião que juntamente
com sua equipe realizou treinamentos nos Estados Unidos.
Canavarros diz que este tipo de
cirurgia tem mais vantagens que as convencionais, pois o paciente
sofrerá menos dores, ausência de cicatrizes e cortes na pele
propiciando uma rápida recuperação, já que o paciente pode ser
liberado do hospital no mesmo dia.
“Como esta será a primeira cirurgia
realizada aqui, manteremos os pacientes em observação até o dia
seguinte, por pura cautela. Mas via de regra, essa necessidade não
existe, em todos os outros lugares eles são liberados horas depois
da cirurgia”, explica.
Nesta segunda-feira duas das três
pacientes que passarão pela cirurgia na próxima semana tiveram como
motivação a perda de peso. O terceiro caso, no entanto, trata-se de
um acompanhamento de uma operação realizada anteriormente no
Paraná.
Juliano Canavarros, que é membro da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e
da International Federation for the Surgery of Obesity and
Metabolic (IFSO), explica que o procedimento é novo, tendo surgido
há dois anos e começado a se popularizar no Brasil recentemente.
Sendo assim, os custos para a operação dependerão da demanda de
pacientes e de sua cobrança junto aos órgãos de regulação, como a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Quanto mais
gente optar por essa cirurgia, mais fácil fica sua inclusão nos
planos de saúde.”