A Unimed-Rio vem trabalhando em iniciativas de gestão de saúde,
desde 2005, que serviram de base para a concepção do projeto de
saúde suplementar: Espaço para Viver Melhor. Nesta quinta-feira,
(04), a cooperativa inaugura sua segunda unidade do projeto em
Botafogo, Rio de Janeiro. O programa contou com um investimento de
R$ 23,7 milhões, ao longo de 2010. E tem como objetivo a promoção
de saúde e qualidade de vida.
O novo local possui atividades para idosos e
pacientes com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, problemas
cardíacos e reumatológicos), distribuídas em seis ambientes: Espaço
de Convivência do Idoso, Espaço Cardiometabólico, Espaço
Reabilitação Postural Espaço Educação e Saúde, Espaço Gourmet e
Espaço Infusão de Medicamentos.
De acordo com a Unimed-Rio, as iniciativas de
gerenciamento de doenças especiais também estão trazendo impactos
econômicos e clínicos para o negócio. E ressalta que, em 2010, o
programa chegou a quase seis mil participantes, e foi possível
perceber uma economia de R$ 3,5 milhões por mês entre gastos com
exames e outros procedimentos.
A cooperativa conta que, de todos os oferecidos pelo EPVM,
o que mostrará o resultado mais imediato, do ponto de vista
econômico, é o Infusão de Medicamentos. Isso porque o espaço
realizará a infusão de medicamentos controlados em pacientes
reumatológicos e estará apto a suprir toda a demanda da carteira de
clientes da Unimed-Rio, atendendo de 150 a 200 pessoas por mês, que
não mais precisarão realizar tal tratamento em clínicas
oncológicas.
Está aí a primeira percepção de ganho possível. Outra
frente nesse sentido diz respeito aos gastos na compra dos
medicamentos utilizados. Agora, a cooperativa poderá adquiri-los
diretamente dos fornecedores, comprando em larga escala e
conseguindo descontos de 15% a 20%.
A estrutura contará com uma
farmácia, que fará a manipulação e estoque dos medicamentos, o que
contribuirá também para o aumento do controle quanto à qualidade e
aplicação. A Unimed conta que devido ao estoque estar
presente, é possível ter uma rastreabilidade maior sabendo de onde
veio o medicamento e em quem, em que momento, foi infundido. Isso,
sem dúvida, traz ganhos ao tratamento.