Em tempos de crise, a retenção de bons
colaboradores torna-se ainda mais imprescindível para as
organizações. São os talentos que representam um diferencial para a
empresa, seja pelos bons resultados que eles costumam apresentar,
pelas aptidões de transformar boas ideias em lucro, entre outras
qualidades. Diante de tal realidade, oferecer um plano de saúde que
atenda às necessidades do corpo de colaboradores surge como
diferencial estratégico.
Para termos uma ideia, a Assistência
Médica é o item mais valorizado pelos trabalhadores brasileiros.
Cerca de 74,6% elencam o benefício como o mais importante dentro da
organização, superando até a possibilidade de participação nos
lucros, segundo pesquisa recente da Catho, consultoria de
recrutamento.
Portanto, disponibilizar um convênio
médico que vá de acordo com as demandas e peculiaridades do quadro
funcional da organização traz diversos benefícios, como, por
exemplo, a redução do absenteísmo, diminuição no volume de
atestados e menor rotatividade de funcionários. O benefício ainda
proporciona mais segurança e tranquilidade em relação à saúde e
despesas médicas dos colaboradores e seus respectivos familiares,
que muitas vezes também têm o benefício garantido, o que,
certamente, impacta positivamente na produtividade.
É evidente que neste momento de
retração, os cortes nos gastos são muitas vezes inevitáveis, no
entanto, essa prática pode até resolver um problema pontual, mas
produz efeitos colaterais, como funcionários desmotivados e um
ambiente de trabalho pesado. O principal erro que uma companhia
pode cometer é fazer esses ajustes sem uma análise prévia.
Digo isso, pois muitas empresas estão
perdendo a capacidade de manter o plano de saúde para seus
colaboradores. E esse fato se dá, principalmente, pela inflação
médica, que deve chegar perto de 20% neste ano de 2016, segundo
projeção da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros
Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e
Capitalização). O avanço tecnológico, os novos procedimentos
incluídos, além do aumento da longevidade da população brasileira,
são os principais fatores responsáveis por essa elevação nos
custos.
Ainda existem casos de empresas que
acabam se perdendo na organização e gestão do plano de saúde
empresarial, o que acaba causando um grande impacto financeiro
negativo. Portanto, no momento da contratação ou até mesmo troca do
serviço, minha orientação consiste em traçar um perfil do quadro
funcional, atentando-se para sexo, faixa etária, região onde o
plano será utilizado, atividade exercida, entre outras variáveis.
Nesse momento, a figura do corretor pode ajudar na escolha de uma
opção condizente com os desejos de cada organização.
Após a definição do melhor plano é
preciso olhar com carinho para a realização de campanhas de
conscientização e promoção da saúde na companhia. Essas ações são a
melhor forma de evitar os excessos de uso do plano por parte dos
colaboradores, o que eleva a sinistralidade e, por consequência, o
valor a ser pago. Portanto, antes de cortar o plano de saúde na
empresa, vale a pena estudar todas as possibilidades e também ter
em mente que esse benefício é um dos principais motivadores na hora
do colaborador se candidatar a uma vaga de emprego ou até mesmo de
trocar um trabalho por outro.
Eu, Marcelo Alves sou especialista em
planos de saúde e seguros e diretor da Célebre Corretora, empresa
com quase 20 anos de atuação no segmento.
Sobre a Célebre Corretora
Com quase 20 anos de história e
sediada em São Paulo (SP), a Célebre Corretora de saúde é uma das
principais empresas do segmento de planos de saúde e seguros no
país. A companhia disponibiliza uma variada e extensa gama de
produtos em seu portfólio, como planos de assistência médica,
odontológica, de seguro de vida, entre outros. Atualmente, conta
com mais de 100 corretores cadastrados que oferecem aos seus
clientes planos das principais operadoras de saúde do mercado.