Grupo de pescadores profissionais fez
na manhã desta sexta-feira (23) um protesto em frente ao prédio do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Corumbá, a 415
quilômetros de Campo Grande.
O protesto foi em razão do atraso no
recebimento do seguro defeso. Segundo os pescadores, os pedidos
foram feitos em novembro, quando começou a vigorar a proibição de
pesca em razão da Piracema, mas os pagamentos ainda não foram
liberados.As colônias, responsáveis pelos pescadores cadastrados,
reclamam do descaso com que a situação é tratada. Somente em
Corumbá, 750 profissionais passam por essas dificuldades.saiba
maisPiracema na bacia do rio Paraguai em MS começa neste sábadoA
presidente da Colônia de Pescadores de Corumbá, Angélica de Lima
Silva, diz que não entende o motivo do atraso, já que, segundo ela,
os prazos para solicitar o seguro foram todos respeitados.Além de
Corumbá, profissionais de outras 16 colônias de pescadores do
estado também enfrentam o atraso do recebimento do seguro defeso, o
que representa cerca de 8 mil profissionais, que ainda não sabem
quando vão receber o benefício.
O G1 tentou entrar em contato com a
assessoria de imprensa do INSS em Mato Grosso do Sul, mas até o
fechamento da matéria não obteve o retorno sobre o assunto.