Cirurgias menos complexas — como redução de
estômago e retirada de vesícula e adenoide por meio de vídeos —
poderão passar a ter cobertura obrigatória dos planos de saúde. A
medida faz parte de um pacote de mudanças que a Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) colocou em pauta e passará por consulta
pública a partir do próximo dia 15. O objetivo é atualizar a
cobertura obrigatória de todos os planos contratados desde 2 de
janeiro de 1999. A lista de propostas tem 50 novos
procedimentos.
Na proposta da agência reguladora, há 36 tipos de cirurgias por
videolaparoscopia. Marcação pré-cirúrgica guiada por ressonância
magnética e nova indicação para o uso de pet scan também se
tornariam obrigatórias. Há ainda diretrizes para consultas com
nutricionista e sessões de terapia ocupacional.
Segundo a ANS, com a cobertura de cirurgias menos complexas, o
paciente pouco tempo internado, reduzindo risco de infecções. Para
os planos, isso representa baixar custos com internações e
procedimentos nos hospitais.
Usuários de convênios, médicos e representantes de operadores
poderão participar da consulta e dar sugestões. Basta enviar as
contribuições por formulário no site www.ans.gov.br, até 14 de
maio.
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