No primeiro trimestre deste ano, a
sinistralidade média apurada pelas resseguradoras locais chegou a
87%, o que representa um aumento de 17 pontos percentuais em
comparação aos 70% registrados no mesmo período do ano
anterior.
Segundo levantamento feito pela
Terra Brasis Re, com base em dados oficiais da Susep, o percentual
mais elevado foi apurado pelo IRB Brasil Re, com 91%. Nas demais
resseguradoras locais, a média ficou em 82%.
No mesmo período, o Combined Ratio
da produção bruta, antes da retrocessão, atingiu 102% em comparação
aos 88% apresentados no mesmo período de 2015.
Já o resultado após impostos foi de
R$ 261 milhões, o que representou um incremento da ordem de 35,2%
em comparação ao montante computado nos três primeiros meses de
2015. O IRB contribuiu com R$ 212 milhões daquele soma.
Com esses nmeros, o ROE (Return on
Equity) do conjunto de resseguradores locais saltou de 13% para
16,4% entre os dois períodos comparados. Também neste caso, o
percentual mais expressivo foi o do IRB, que obteve 27,6% contra
uma média de 5,9% no conjunto das demais resseguradoras locais.
Segundo os analistas da Terra
Brasis Re, o resultado positivo na ltima linha foi influenciado
pelos excelentes resultados de investimento apresentado pelas
resseguradoras locais no inicio de 2016.
O mesmo estudo apontou que o volume
de resseguro cedido pelas seguradoras brasileiras (bruto de
comissão) de janeiro a março foi de R$ 2,4 bilhões, aumento de 6,5%
em relação ao valor apurado no primeiro trimestre do ano
passado.
Desse volume cedido, R$ 1,7 bilhões
foram colocados nas resseguradoras locais, crescimento de 1% em
relação ao mesmo período de 2015.
A estimativa é a de que o resseguro
aceito pelas resseguradoras locais relacionado a Riscos do Exterior
teve um crescimento perto de 90%, ficando em R$ 318.2 milhões nos
três primeiros meses de 2016.