Objetivo é unir funcionalidades de um
aparelho comum para o monitoramento de pacientes à distância.
Operadoras já estariam interessadas
A Anatel homologou o primeiro celular desenvolvido com tecnologia
nacional para finalidades médicas. Produzido pela CellDesign, o
aparelho BP funciona como qualquer outro, mas seu objetivo é unir
as funcionalidades de chamadas e mensagens para o monitoramento de
pacientes e pessoas idosas à distância.
Estima-se que 75% dos acidentes com idosos aconteçam dentro de
casa. A maioria das quedas - que representam 30% dos acidentes -
acaba levando à morte pessoas acima de 75 anos.
O BP possui um botão de SOS que, uma vez acionado, dispara torpedos
com "pedidos de socorro" para cinco números cadastrados na
memória.
Caso nenhuma delas receba a mensagem, o telefone efetua ligações
para os números automaticamente até que um deles atenda.
Disputa Jurídica
De acordo com a companhia, o produto é emborrachado, resiste a
quedas de até 1,80 m e possui sensores que captam o movimento de
queda. Neste caso, torpedos são enviados e poderiam até conter a
localização da pessoa. No entanto ainda existe uma discussão
jurídica se esse tipo de serviço será autorizado no País.
Um aplicativo pré-instalado permite cadastrar nomes de remédios a
serem ministrados, dosagens e horários. O celular avisa tocando um
alarme no horário agendado, mesmo se estiver desligado. Além disso,
o toque é compatível com aparelhos auditivos (que operam com
frequências de até 25 decibéis).
Segundo o engenheiro Armando Kilson Junior, que desenvolveu o BP,
as operadoras já estão interessadas, mas o aparelho será vendido
pela internet a R$ 685.
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