Associação afirma que impacto
financeiro da nova cobertura obrigatória para as empresas só poderá
ser avaliado em 2017
Depois que a cobertura
obrigatória dos planos de saúde incorporou 21 novos procedimentos,
a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge),
representante de operadoras, diz que a ampliação pode pressionar o
equilíbrio financeiro das empresas e encarecer os custos para os
beneficiários.
Segundo a entidade, o impacto
financeiro da nova cobertura obrigatória para as empresas só poderá
ser avaliado em junho de 2017, quando as empresas poderão repassar
os custos para os consumidores. “Este impacto pode encarecer o
acesso dos beneficiários aos planos de saúde tendo em vista a
necessidade de suprir os novos custos gerados por tais
incorporações”, disse em nota. Ainda assim, a Abrange esclarece ser
a favor do desenvolvimento de novas tecnologias médicas.
Tanto a Abrange, quanto a
Federação Nacional de Saúde Suplementar, também representante das
operadoras de planos de saúde, orientam as associadas a cumprirem
integralmente as regras da Agência Nacional de Saúde Complementar
(ANS).
Desde o sábado (3) passaram a valer
regras da ANS que incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura
obrigatória das operadoras de planos de saúde. O teste rápido de
dengue e a sorologia para febre chikungunya são dois deles.
Segundo a Proteste Associação de
Consumidores, os beneficiários que tiverem procedimentos da
cobertura obrigatória recusados devem exigir da operadora a negação
por escrito e buscar a Justiça.