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Quatro golpes que estão circulando na internet — e como não cair neles

Fonte: Uol Data: 27 setembro 2015 Nenhum comentário

As redes sociais são um dos meios preferidos dos criminosos virtuais e, basicamente, há duas razões que explicam o interesse deles em sites como Facebook, Twitter ou Instagram: o gigantesco número de usuários e o fato de essas plataformas aceitarem aplicativos de software aberto.

Isso quer dizer que qualquer programador mais ou menos experiente pode escrever um código malicioso com o qual consegue enganar usuários. Veja abaixo quatro golpes que estão circulando na internet — e como não cair neles.

1. Cupons de desconto

Desconfie se um dia lhe oferecerem cupons de desconto de US$ 500 (R$ 2,000) em troca de resposta a questionários. É o que aconselha a empresa de segurança de internet Kapersky Lab.

Quem está por trás desses golpes normalmente usa como isca o nome de empresas conhecidas, incluindo a criação de páginas inteiramente fictícias para conferir maior veracidade às campanhas.

A estratégia costuma ser sempre a mesma: os hackers pedem que o usuário responda a um questionário, depois que o compartilhe, e, por último, solicitam seus dados pessoais para lhes enviar um suposto cupom de desconto.

O benefício, entretanto, nunca chega, e o usuário acaba tendo de pagar uma fatura mais elevada de cartão de crédito no final do mês.

2. Solicitações de 'phishing'

"Alguém acaba de publicar uma foto sua", diz uma mensagem que aparece nas notificações do perfil do usuário nas redes sociais.

Para ver a imagem em questão, o usuário clica no link, que, em seguida, o leva à página inicial do Twitter ou do Facebook. Ali ele coloca seu nome de usuário e senha. E ao fazer isso, um hacker obtém seus dados pessoais, porque a página de acesso às redes sociais era falsa.

3. Mensagens de voz no WhatsApp

Outro golpe comum envolve mensagens de voz no WhatsApp. Usuários recebem emails dizendo que um de seus contatos deixou uma mensagem de voz no aplicativo e um convite para acessá-la. Na verdade, trata-se de uma fraude, advertem os especialistas da Kapersky Lab.

Ao cair no golpe, o usuário abre as portas para um malware que se instalará em seu equipamento. O próprio WhatsApp adverte que se trata de um golpe.

Em sua página na internet, a empresa esclarece que não envia mensagens de texto nem emails, a não ser que o usuário tenha entrado em contato com o suporte técnico anteriormente.

4. Notificações de envio de remessa

Trata-se de um sistema similar ao da fraude dos cupons de desconto. O usuário recebe uma mensagem em nome de uma empresa de envio de remessas notificando-lhe sobre uma encomenda. Nesse caso, o arquivo em anexo provavelmente contém um código malicioso.

Para não cair nesse golpe, especialistas recomendam confirmar o remetente, pois normalmente os dados são falsos e não correspondem aos da empresa de envio de remessas. Quanto ao resto, a Kapersky Lab aconselha ter cautela e desconfiar sempre de promoções e de concursos virtuais.

Eles também advertem conferir o URL da página a qual está atrelada a promoção. Se o link estiver cortado ou contiver erros ortográficos, trata-se de uma fraude. A Norton, divisão de antivírus da empresa de segurança na internet Symantec, recomenda não incluir informações pessoais como e-mail ou número de telefone ao criar ou atualizar o perfil em uma rede social.

Além disso, especialistas em segurança na internet aconselham ter cuidado com e-mails sobre o suposto fechamento de contas do Facebook ou do Hotmail; sobre morte de alguma celebridade, sobre pedidos de doação, e sobre qualquer outra solicitação que requer nome de usuário e senha.

 

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