SÃO
PAULO – A Porto Seguro apresentou lucro líquido sem business
combination, ou seja, sem contar os negócios com o Itaú, de R$
232,9 milhões no quarto trimestre de 2013, recuo de 8,3% ante o
visto no mesmo intervalo de 2012. Com business combination – valor
de todo intangível – marca, canal de distribuição etc – com o Itaú
-, o lucro da seguradora foi de R$ 231 milhões, queda de 8,4%, na
mesma base de comparação. O lucro reportado é sem efeito não
recorrente, ou seja, não considera os ganhos da causa tributária
Cofins, no valor de R$ 702 milhões, líquido de impostos e
despesas.
O
lucro líquido reportado pela Porto Seguro no quarto trimestre de
2013 ficou dentro da média das estimativas de quatro casas
consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da
Agência Estado, (Deutsche Bank, Safra, UBS e outra que prefere não
ser identificada), que era de R$ 241 milhões. O business
combination inclui os negócios com o Itaú. Esse lucro apurado não
considera os ganhos da causa tributária Cofins, no valor de R$ 702
milhões, líquido de impostos e despesas.
O
Broadcast considera em linha quando os números apresentados pela
companhia ficam até 5% acima ou abaixo da média das projeções
coletadas.
Ano
No
acumulado de 2013, o lucro líquido sem business combination
totalizou R$ 711 milhões, o que corresponde a uma alta de 1,3% ante
o ano anterior. Com business combination, o lucro líquido foi de R$
703,5 milhões, aumento de 3,1%.
Os
prêmios totais auferidos pela Porto Seguro entre outubro e dezembro
de 2013 somaram R$ 3,202 bilhões, alta de 19,7% em relação aos
registrados no quarto trimestre de 2012. No acumulado do ano
passado, os prêmios auferidos totalizaram R$ 11,575 bilhões,
aumento de 19,8%
A
sinistralidade total da Porto Seguro foi de 52,8% no quarto
trimestre do ano passado, recuo de 2,7 pontos porcentuais em
comparação com o indicador apresentado um ano antes.
O
retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ficou em 21%
(no conceito sem business combination) ao final de dezembro, queda
de 3,2 pontos porcentuais em relação ao quarto trimestre do ano
anterior. Com business combination, o ROAE foi de 17,6%, queda de
2,5 pontos porcentuais.
O
índice combinado de seguros (que mede a eficiência operacional,
quanto menor, melhor) ficou em 96,4% no quarto trimestre de 2013,
ante 96,7% registrado um ano antes. O índice combinado ampliado de
seguros, que desconsidera os valores ganhos da causa tributária
Cofins, foi de 92,7% no quarto trimestre, avanço de 3,3 pontos
porcentuais.