Os remédios lideraram os principais impactos na inflação entre
os itens pesquisados pelo Índice Nacional de Preços Consumidor
Amplo (IPCA) de maio, que ficou em 0,37%, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação dos
remédios, de 1,61%, foi, contudo, menor que a de abril (2,99%). De
qualquer forma, o aumento levou o segmento de saúde e cuidados
pessoais a registrar a maior alta entre os grupos que compõem o
IPCA, com 0,94%. Em abril tinha sido de 1,28%.
Os demais grupos do IPCA que aceleraram a alta na passagem de
abril para maio foram os de habitação (de 0,62% para 0,75%);
vestuário (de 0,65% para 0,84%); e comunicação (de -0,32% para
0,08%).
Já os alimentos e bebidas, os vilões da inflação nos últimos
meses, apresentou forte desaceleração, passando de 0,96% em abril
para 0,31% em maio, em razão da maior oferta de produtos.