Diminuição das tarifas vai contribuir para a redução das
despesas do SUS, porque os medicamentos são caros e provocam grande
impacto no orçamento do Ministério da Saúde, segundo a Camex
Sete medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS), e
sem concorrentes fabricados no Brasil, tiveram o Imposto de
Importação zerado. A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex)
foi publicada nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial da
União.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, a diminuição das tarifas vai contribuir para a
redução das despesas do SUS, porque os medicamentos são caros e
provocam grande impacto no orçamento do Ministério da Saúde.
A medida abrange três medicamentos usados no tratamento da
artrite reumatoide (Abatacepte, Cetolizumabe Pegol e Golimumabe),
dois remédios para a hepatite C (Telaprevir e Boceprevir), um
medicamento indicado para prevenção de infecções respiratórias
(Palivizumabe) e o hemoderivado Fator 8, usado no tratamento de
hemofílicos. Para os medicamentos contra a hepatite C, o Imposto de
Importação caiu de 8% para 0%. Nos demais casos, a tarifa passou de
2% para 0%.
Para não descumprir as políticas comerciais do Mercosul, que
limitam o número de produtos que podem ter tarifas diferentes do
restante do bloco, a Camex teve de aumentar o Imposto de Importação
dos congeladores blast freezers, utilizados no congelamento de
plasma sanguíneo. Esse equipamento foi retirado da lista de
exceções à tarifa externa comum e voltou a pagar 20% para entrar no
país, mesma tarifa cobrada no restante do Mercosul.