A FENACOR enviou correspondência ao
Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
Paulo Roberto Rebello, manifestando preocupação, principalmente em
relação às consequências para os segurados e Corretores de Seguros,
da venda da carteira de planos individuais da Amil.
No documento, assinado pelo
presidente da Federação, Armando Vergilio, é ressalvado a
importância de os usuários de planos individuais e familiares, os
mais protegidos pela ANS, ficarem atentos ao provável
descredenciamento de hospitais e médicos.
Nesse contexto, a FENACOR ressalta
ainda que a lei 9656/98 permite o descredenciamento de um
prestador, desde que haja a substituição do hospital por outro
equivalente, e que seja feita a comunicação aos consumidores e à
ANS com antecedência de 30 dias.
Outro ponto importante enfatizado
pela Federação é que há também a obrigatoriedade de garantir a
continuidade de tratamento médico até a alta hospitalar. “Assim,
reforçamos nossa atenção com o mercado consumidor de proteção como
um todo que pode ser malvisto, além de seus usuários correrem o
risco de ficar sem amparo, uma vez que é evidente que uma
transferência dessa proporção vai impactar nos canais de
atendimento, elevando as reclamações, o que demandará uma
fiscalização ainda mais efetiva dessa agência”, pontua um dos
trechos da correspondência.
A FENACOR salienta ainda que o
segmento vem consolidando, dando alicerce e favorecendo toda a
população, e o mais importante, cumprindo com sua missão. Assim
sendo, a federação destaca que precisa orientar os Corretores de
Seguros, que, certamente, intermediaram vários desses
benefícios.
Por fim, a Federação solicita ter
acesso às informações pertinentes aos cuidados que a ANS vem
tomando com relação à transação comercial em andamento.