Para Alexandre Camillo,
superintendente da Susep, a criação da Sociedades Iniciadoras de
Seguros (SISS) não pacifica o open insurance porque ainda falta
entendimento. “É um ponto que precisamos debater e nos aprofundar
um pouco mais para que os agentes do mercado possam estar
totalmente aderentes ao processo”, disse ele durante entrevista ao
programa Panorama Seguro.
O superintendente da Susep afirmou
que o open insurance é uma realidade, mas para que cumpra seus
objetivos – garantir liberdade ao consumidor quanto a exposição dos
seus dados para a evolução e produtos que atendam suas necessidades
e experiências – as coisas precisam ser bem compreendidas pelos
atores de seguros para que seja levado de maneira clara ao
consumidor.
Ele enfatizou que o open insurance
é uma realidade e uma manifestação da sociedade e cabe ao governo
fazer a leitura dessa manifestação e organizar isso. “É o papel da
Susep em relação ao open insurance”, disse.
Camillo destacou ainda que a missão
da Susep é fomentar o desenvolvimento do setor e que o momento é
propício. “Existem variáveis que contribuem para isso. Temos um
momento pós revisão de várias circulares que oportuniza novos
produtos”, analisou.
Para ele, o atual cenário é ideal
para a autarquia cumprir a missão de fomento e desenvolvimento do
mercado segurador. “Eu aceitei essa missão por enxergar que tenho
diante de mim a oportunidade de realizar isso independente dos
desafios que temos esse ano”, finalizou.
Confira o programa
completo: