Para os diretores do CVG-SP, o
covid-19 despertou a consciência na população sobre a necessidade
da proteção do seguro.
Se até pouco tempo atrás o seguro
de automóvel era o mais contratado pelos brasileiros, agora, por
causa da pandemia, a tendência é que o seguro de vida passe a
ocupar essa posição. “As pessoas estão se conscientizando de que o
maior patrimônio que devem proteger não é material, mas a própria
vida”, disse o vice-presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo
(CVG-SP), Marcos Kobayashi, durante o webinar “O Covid-19 e o
Seguro de Vida – Desafios e oportunidades no atual panorama”,
realizado nesta quarta-feira, 29 de abril, com transmissão ao vivo
pelo YouTube e a participação de mais de 170 inscritos.
Além de Kobayashi,
a live de estreia do CVG-SP contou com as
apresentações do presidente Silas Kasahaya, do vice-presidente
Alexandre Vicente da Silva e a mediação do jornalista colaborador
Paulo Alexandre. Os diretores comentaram a mudança de percepção dos
brasileiros em relação à importância do seguro de vida. Na visão de
Kasahaya, a pandemia tem despertado o interesse das pessoas pelo
seguro. Alexandre Vicente observou que se tornou mais evidente para
a população a importância da proteção do seguro para os riscos de
doenças, morte, internação hospitalar e outros.
Alexandre Vicente relatou que se
surpreendeu nos últimos dias com a mudança de atitude de um
cliente. “Ele me disse que poderia até cancelar o seguro de
automóvel nessa crise, mas, jamais o seguro de vida”. Kobayashi
reconheceu que o momento atual é propício para levar à sociedade a
mensagem de proteção, divulgando outras coberturas do ramo vida.
“Talvez, alguns desconheçam que o seguro de vida oferece cobertura
para diárias de internação hospitalar, para doenças graves e que
dispõe de serviços como a telemedicina”, disse.
Kasahaya também se disse surpreso,
mas com a capacidade de inovação do mercado de seguros em tempos de
pandemia. “Nesse momento de crise, o mercado tem criado novos
modelos, alternativas, formas de vendas, produtos e inéditas
maneiras de subscrição”, disse. Segundo ele, as limitações do
isolamento abriram espaço para a subscrição por vídeo. “Mas, isso
somente é possível graças ao avanço tecnológico das seguradoras e
também do processo de subscrição, que hoje utiliza modelos
preditivos com base na combinação de análises de dados financeiros,
de saúde e demográficos”, disse.
Sobre o impacto do covid-19 nos
seguros de vida, uma das muitas perguntas formuladas pelos
internautas que participaram do webinar, o presidente do CVG-SP
respondeu que ainda é uma incógnita. No entanto, afirmou que
algumas carteiras deverão sentir mais rápido os efeitos da crise
econômica, como, por exemplo, os seguros empresariais e os
coletivos. Kobayashi prevê que a situação dessas carteiras deva se
agravar nos próximos meses com o aumento das demissões. Por outro
lado, acredita que muitos funcionários se esforçarão para manter o
benefício que era custeado pela empresa.
Nesse aspecto, Alexandre Vicente
enxerga oportunidade de expansão para os seguros individuais.
Kasahaya lembrou que antes da pandemia o seguro de vida crescia
acima de dois dígitos e que a previsão era que o vida individual
ultrapassasse o coletivo em dois anos. “Vamos refazer as contas,
mas acredito que a carteira de pessoas continuará crescendo”,
disse. Alexandre Vicente concordou: “O mercado sairá mais maduro e
o futuro do seguro de vida será ainda mais promissor”.
Foto abaixo – (tela) Marcos
Kobayashi, Alexandre Vicente da Silva e Silas Kasahaya. Foto acima
– Paulo Alexandre, Marcos Kobayashi, Alexandre Vicente da Silva e
Silas Kasahaya.