Os crimes cibernéticos causaram
cerca de US$ 550 bilhões em perdas no ano passado, segundo a Aon,
empresa global de serviços profissionais, que oferece ampla gama de
soluções em riscos, previdência e saúde e gestão de riscos
cibernéticos.
O relatório Cyber Security Insights
da Norton, uma divisão da Symantec, aponta que, em 2017, o Brasil
foi o 2º país com o maior número de crimes cibernéticos no mundo,
sendo superado apenas pela China. De acordo com o estudo, mais de
62 milhões de brasileiros foram impactados de alguma forma, gerando
um prejuízo de US$ 22 bilhões. O phishing é o tipo de ataque mais
comum registrado no país, sendo o celular o dispositivo mais
atacado.
Para o mundo corporativo, os
efeitos podem ser ainda mais expressivos, seja por conta de
vazamentos de informações confidenciais ou pelo não cumprimento de
normas ou leis de proteção de dados, como a europeia, General Data
Protection Regulation (GDPR), e a brasileira, Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais (LGDP).
De acordo com a Pesquisa Global em
Gerenciamento de Riscos da Aon, crimes cibernéticos são a 5ª maior
preocupação dos empresários, que analisam formas de mitigação e
gestão dos riscos de suas empresas. A melhor maneira de manter sua
companhia segura é estar preparado. Todo investimento e
conscientização são de extrema importância para tornar mais
eficiente a resposta e reduzir os custos de um crime
cibernético.
Com o objetivo de conscientizar as
organizações e o mercado sobre este risco iminente, a Aon está
investindo em uma campanha voltada a apresentar as melhores
práticas para a gestão, prevenção e mitigação dos riscos
cibernéticos abordando todos os passos e cuidados que uma empresa
deve ter desde a revisão e gestão da estrutura de TI, educação de
colaboradores, plano de ação de comunicação, além do seguro.
A iniciativa tem como ação
principal a criação de um Portal com conteúdos exclusivos e
didáticos sobre o tema que estão sendo amplamente divulgados nos
canais digitais da empresa e campanha de mídia. A Aon é também uma
das empresas que compõe o Privacy Hub, formado por grandes
empresas, como Brunswick, DataGuidance, Fieldfischer, PwC e
Symantec, que visam educar e trabalhar juntos no combate do Risco
Cibernético.
Conforme o risco cibernético vai se
tornando mais conhecido, empresas buscam ações preventivas e planos
reativos para lidar com os ataques. O papel das corretoras e
consultorias de seguros é atuar na conscientização sobre a
prevenção e suporte em casos de ataques. Além do desenvolvimento de
um programa de seguros que consiga oferecer proteção para a
empresa, incluindo custos com a gestão de crise.
“Gerenciar de forma eficaz exige
segurança da informação e líderes de risco trabalhando em conjunto.
Por isso, a melhor opção é a contratação de um seguro específico,
que possa compreender a extensão da cobertura e pensar na segurança
cibernética de forma holística, avaliando todas as vulnerabilidades
para garantir a proteção total dos sistemas. Ou seja, com o seguro,
as empresas têm à disposição uma ampla oferta de serviços que elas
não possuiriam por conta própria”, comenta Marco Mendes, Cyber
Insurance Developer da Aon.
Desde a segunda quinzena de agosto
deste ano, quando o Presidente Temer aprovou a PLC 53/2018, a
procura por essa solução aumentou aproximadamente 115% e gerou um
volume de contratação 50% maior para o período.
Segundo um levantamento recente
conduzido pela Symantec, em 2017, os ataques cibernéticos cresceram
44%, totalizando mais de 200 milhões de incidentes. Os alvos mais
comuns foram instituições financeiras, companhias de tecnologia,
varejo, provedores de serviço e o setor público. Sendo que os
dispositivos mais atacados foram os celulares.
“Há mais de 10 anos somos líderes
na gestão de riscos cibernéticos na Europa e nos Estados Unidos.
Nossa equipe conta com um dedicado time de mais de 100
profissionais mundialmente com ampla capacidade técnica,
experiência em melhoria de coberturas, estreitas relações com
seguradoras e gestão de sinistros. Isso nos garante um know-how
para identificar, quantificar e mitigar as ameaças cibernéticas”,
afirma Marco Mendes. “Não é à toa que a Aon registrou um
crescimento exponencial na busca por seguro cibernético no Brasil”,
acrescenta Mendes.
Até o momento, os principais
clientes da Aon são instituições financeiras, prestadores de
serviços de tecnologia e empresas do setor de indústria e saúde.
“De uma maneira geral, as empresas terão 18 meses para se adaptarem
às regras da LGPD. A maior parte das companhias deve procurar
fornecedores que as ajudem nesse processo. Por isso, acreditamos
que o mercado continuará bem aquecido”, finaliza Mendes.