Dados da FenaPrevi (Federação Nacional
de Previdência Privada e Vida) mostram que as contratações de
seguros com coberturas para riscos pessoais (seguro de vida, seguro
de acidentes pessoais, prestamista, entre outras modalidades)
somaram R$ 19,94 bilhões no primeiro semestre deste ano, valor
8,55% superior aos R$ 18,37 bilhões registrados de janeiro a junho
de 2017. A Fenaprevi 67 seguradoras e entidades abertas de
previdência complementar no país.
Na análise por modalidade de produto,
o seguro de vida tem a maior carteira do mercado de seguros de
pessoas e esteve entre as coberturas mais contratadas. No primeiro
semestre, o volume de contratações cresceu 9,00% e os prêmios
totalizaram R$ 7,20 bilhões.
Os indicadores da federação também
mostram que os seguros coletivos, oferecidos em forma de benefício
aos colaboradores de empresas e participantes de sindicatos e
associações, segundo a federação, responderam por 77,00% dos
contratos. Já os seguros individuais, contratados por pessoa
física, representaram 23,00%.
Os dados do balanço da FenaPrevi
também mostram que no primeiro semestre de 2018 as indenizações
totalizaram R$ 4,35 bilhões, valor maior que os R$ 4,27 bilhões de
janeiro a maior de 2017.
Outros ramos também apresentaram alta
expressiva no período com evolução acima de dois dígitos na
comparação com o mesmo período do ano passado. Um dos destaques foi
o seguro prestamista que cobre o pagamento de prestações do titular
da apólice em caso de morte, invalidez ou perda involuntária do
emprego. O seguro de proteção financeira obteve crescimento de
23,74% no volume de contratações de coberturas para proteção do
crédito e o total de prêmios foi de R$ 5,49 bilhões.
O seguro auxilio funeral também esteve
entre os seguros mais procurados pelos brasileiros no período. As
contratações das coberturas foram 11,03% superiores e os prêmios
foram de R$ 304,61 milhões. No mesmo período em 2017, os prêmios
deste produto que proporciona uma renda para custear altas despesas
decorrentes de algum problema grave de saúde, foram de R$ 274,35
milhões.
A preocupação dos brasileiros quanto
às despesas inesperadas com saúde também refletiu no desempenho dos
seguros com coberturas para custear gastos com doenças graves. As
contratações foram 12,55% superior e os prêmios de R$ 417,84
milhões, contra os R$ 371,26 milhões do ano anterior.