A tecnologia está presente em tudo o que cerca o cotidiano das pessoas: trabalho, casa, escola, relacionamentos. O avanço tecnológico tomou proporções que acoplam toda a sociedade contemporânea.
Pandemia acelerou digitalização
O modo de operar seguros mudou bastante nos últimos tempos, sobretudo nos últimos dois anos, com a pandemia forçando a mão de muitas empresas e provocando uma mudança geral de atitudes. De acordo com o panorama CEO 2020 da KPMG , publicado em agosto de 2020, 85% dos CEOs pesquisados ??disseram que a pandemia acelerou a digitalização em suas operações, bem como a criação de modelos operacionais de última geração. Quase 80% concordaram que o COVID-19 acelerou a implementação de experiências digitais
Portanto, os processos se tornaram mais rápidos, eficazes e fluidos tanto que termos como: Open insurance, sandbox, insurtechs se tornaram aspectos da tecnologia no mercado de seguros bastante debatidos no ramo.
Conectar dados de smartphones aos veículos conectados
Alguns filmes hollywoodianos inseriram carros e casas futurísticas em seus enredos e fizeram muitos telespectadores se perguntarem: será que isso é possível? A resposta é sim. A Otonomo Technologies Ltd., plataforma israelense que impulsiona a economia da mobilidade, anunciou que a The Floow, uma empresa pertencente à Otonomo, lançou uma tecnologia inovadora chamada FloowFusion que permite que as seguradoras aproveitem facilmente os dados de veículos conectados com dados de smartphones existentes para alimentar apólices de seguro conectadas.
É possível criar ofertas personalizadas
Com a nova tecnologia, os provedores de seguros podem facilmente aproveitar os dados de telemática móvel e veicular para criar novas ofertas de apólices de seguro conectadas, bem como reforçar as ofertas existentes com fontes de dados adicionais altamente precisas para oferecer uma vantagem competitiva.
A diferença das abordagens tradicionais
As abordagens tradicionais de seguros conectados exigiam integrações graduais com dispositivos de terceiros ou fabricantes de automóveis, criando desafios técnicos e operacionais significativos para as seguradoras.
Com a precisão aprimorada e o poder preditivo dos dados telemáticos do da nova tecnologia, as seguradoras podem medir melhor o risco do motorista e as políticas de preço em comparação apenas com os modelos de risco tradicionais.
Serviços com uso de sensores
Aqui no Brasil, as seguradoras estão se preparando para ofertar aos clientes serviços com o uso de sensores e IA assim que a tecnologia 5G estiver em plena operação no Brasil, de acordo com matéria publicada hoje no jornal Valor Econômico.
O que é o 5G?
O 5G é o próximo passo evolutivo para a banda larga sem fio. Sua missão é elevar, e muito, as potencialidades da rede atual, conhecida como 4G, alçando a banda larga móvel a altíssimos padrões de velocidade de conexão e de usuários simultâneos.
Previsão de salto tecnológico no setor de seguros
Após a instalação da infraestrutura das redes 5G no Brasil, a ultra velocidade possibilitará a comunicação entre veículos autônomos e permitirá o desenvolvimento de sistemas de segurança que evitem acidentes automobilísticos.
Além disso, com acesso a dados de comportamento de condução quase em tempo real, as seguradoras podem criar maior sofisticação de preços, melhorar as experiências do cliente e identificar riscos para aumentar a resiliência contra as mudanças do mercado. A rede 5G foi projetada para oferecer suporte a todo um ecossistema de sensores e dispositivos inteligentes totalmente conectados que poderão “falar” entre si, segundo agentes do setor. Será possível compartilhar informações cruciais e reduzir riscos evitáveis.
Produtos serão cada vez mais customizados
O diretor executivo de tecnologia da informação da MAG Seguros, Luis Fontes, afirmou, segundo a matéria mencionada parágrafos acima no jornal Valor Econômico, que quanto melhor o conhecimento sobre o comportamento das pessoas, melhor será o processo de precificação do risco. Ele afirmou: “O 5G trará para o jogo a internet das coisas (IoT), e certamente essa infinidade de sensores e dispositivos conectados nos ajudarão a entender melhor o comportamento e especificidade de cada indivíduo viabilizando assim novos produtos e modelos de negócio – e claro, produtos cada vez mais customizados”.
Aprimorar o controle de fraudes
Será possível personalizar os preços e até reduzi-los após a implementação do 5G no país porque ela também também promete aprimorar o controle de fraudes por meio da ultra conectividade.Também será possível saber mais sobre o que realmente causou o acidente, como se o motorista estava usando o celular ou participou de uma festa com ingestão de bebidas alcoólicas. Segundo afirmou Dyogo de Oliveira, presidente da CNSeg: “Poderemos liquidar rapidamente sinistros, mitigar riscos climáticos com equipamentos interligados a bens segurados por meio da IoT, monitorar automóveis por drones, utilizar sensores que apontam deficiência em equipamentos industriais, reduzindo o número de sinistros. Temos muitos avanços com o 5G”.
Preço precisa ser ajustado à necessidade de proteção
A tecnologia já está sendo primordial para o avanço do ramo segurador, seja ela implementada na transformação de toda a cadeia de processos ou uma simples modificação em uma aparato tecnológico que já está sendo utilizado no dia a dia da Companhia. Portanto, ela já mudou a maneira de operar os seguros. Apesar disso, sendo a tecnologia algo que está em constante evolução, é importante que os players do setor estejam sempre atentos para investir no aperfeiçoamento dos processos, dos produtos e dos serviços por meio das novas tecnologias para conseguir oferecer o que há de mais moderno, com um preço o mais personalizado possível ao perfil do cliente e à sua necessidade de proteção.